segunda-feira, 30 de março de 2009

A reforma ortográfica não é tão assustadora assim



No final do ano passado foi assinado um acordo que visa a unificação da língua portuguesa. Essa língua que é falada em nove países (Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Moçambique, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Princípe) passará por uma reforma ortográfica com o intuito de facilitar o comércio entre estes países.

A reformar ortográfica entrou em prática nestes nove países no início deste ano de 2009, após acordo proposto em 1986 e assinado no mês de dezembro do ano passado. E de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição da língua até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.

Muitos brasileiros criticaram a reforma ortográfica, alegando que a justificativa de abertura para o comércio não é uma justificativa válida. Apesar destas críticas contra as mudanças o português do Brasil sofrerá uma mudança de 0,45%.

Na minha opinião a mudança tende a facilitar e expandir essa língua que se enquadra entre as dez mais faladas do mundo. Lembrando que a reforma ortográfica não visa a língua "oral" e sim a ortográfica mesmo. Só não acredito que o prazo estabelecido é o bastante. A cada dia que passa mais jovens e adultos estão em contato maior com a internet o que ajuda e deveria ser explorado como fontes de pesquisa. Me preocupa os idosos que optam por fontes de leituras livros e jornais impressos e também estão acostumados a certa forma de escrever. É necessário buscar um novo meio para realfabetizar essa parcela da população.

Para ficar por dentro da reforma ortográfica, acompanhe o site da Academia Brasileira de Letras. (Clique aqui).

quinta-feira, 12 de março de 2009

Eterna paixão pelo Jornalismo


A estudante de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, Paola Patrício, prepara-se para falar do caso da garota Eloá Pimentel, que foi sequestrada e depois assassinada pelo ex-namorado Lindemberg Alves. Paola Patrício que apresentará o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no segundo semestre deste ano. Ela afirma que escolheu o caso pela espetacularização que a mídia proporcionou e proporciona nos casos que envolve crimes bárbaros.


Paola Patrício sempre gostou muito de ler e escrever, o que facilitou a decisão do tema do seu TCC: projeto experimental, intervenção social ou monografia. "Eu preferi fazer a monografia, porque gosto muito de ler e, principalmente, escrever. Então é uma área do Trabalho (TCC) que envolve, para mim, as melhores práticas do jornalismo", disse Paola. A estudante já se prepara para apresentar no meio do ano o projeto para a pré-banca.

Depois de fazer dois estágios na área, sendo um deles de telemarketing o outro de assessora de comunicação de uma empresa de software, Paola Patrício, já tem decidida qual será sua área de atuação, “impresso”. “Apesar de um pouco ultrapassado, adoro o jornalismo impresso, é uma forma mais completa de passar uma informação, não é como na TV ou no Rádio, que se tem apenas segundos para uma matéria, no impresso temos quase um dia de trabalho para a construção da notícia”, finalizou.

>Estudante de Jornalismo investiga abusos contra mulheres.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Aprendemos a engolir, ou regurgitar

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Não é preciso morar fora para saber a dificuldade que um brasileiro enfrenta em outros países. Sempre nos surpreendemos com notícias que realmente tristes em torno de nossos filhos da pátria mãe gentil que buscam um lugar ao sol. E mesmo assim o número de pessoas que arriscam a largar seu país, família, casa (etc.) é estrondoso.


Mês passado aconteceu um grave acidente (da mídia, dessa vez!), o pai de uma brasileira que mora na Suíça, Paula Oliveira, disse à toda mídia que a filha teria sofrido uma agressão relacionada a xenofobia pelo Partido do

Povo da Suíça (SVP). E a partir desse momento veículos de comunicação brasileiros apontaram suas metralhadoras verbais para a Suíça, o que desencadeou em um grande e complexo envolvimento do nosso Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e até mesmo do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. O caso quando desvendado, causou um constrangimento enorme do país no exterior.


Mas nem sempre é assim, podemos lembrar, ainda claramente, do caso do mineiro, Jean Charles, que foi assassinado pela polícia de Londres, em 2005, e até hoje não tivemos nenhum culpado. É assim. Outro exemplo são os inúmeros brasileiros que tentam entrar na Espanha (EUA e Portugal), e passam por uma peneira para poder entrar no país, quando não são deportados.


São duas informações diferentes mas que tem um valor imenso. Estamos lidando com dois poderes o Executivo, exercido hoje pelo presidente Lula, e o Poder Moderador (Imprensa), que em nossa terra é liderado pela Rede Globo. A classe comunicóloga precisa honrar desse poder que tem e não trabalhar de forma medíocre , com o olho em seu próprio umbigo.